6 de maio de 2010

Vamos descobrir se as palavras de uma frase também formam grupos?

Competência específica: conhecimento explícito da língua.
Descritores de desempenho: Manipular grupos de palavras em frases:
- Segmentar e deslocar elementos.

- Comparar dados e descobrir regularidades.
Experiências de aprendizagem:
-Apresentação de um conjunto de frases com os respectivo grupo nominal e grupo verbal a cores diferentes.
A partir das frases apresentadas, pedir aos alunos para efectuarem as seguintes tarefas:
- Recorte das frases separando as partes azuis (grupo nominal) das vermelhas (grupo verbal).
- Juntar duas partes azuis e duas vermelhas.
- Sublinhar a palavra comum na parte azul e na parte vermelha.
- Observação das frases e indicação em quais é que o nome e o verbo se encontram sozinhos.
(Neste momento tiram-se as primeiras conclusões.)
- Apresentação de novo conjunto de frases, desta vez sem distinção de cores no grupo nominal e grupo verbal.
- Nas novas frases procura do grupo nominal substituindo-o pela palavra “Galileu” e procura do grupo verbal substituindo-o pela palavra “tossiu”.
- Reescrita das frases.
- Apresentação de novas frases, desta vez com duas ou três cores, não havendo correspondência de cor ao respectivo grupo nominal ou grupo verbal.
- Divisão das frases em grupo nominal e grupo verbal substituindo-os com as palavras “Galileu” e “tossiu” respectivamente.
- Discussão e registo das conclusões.

22 de abril de 2010

Bolo de chocolate

Competências específicas: Leitura e Escrita.
Descritores de desempenho: Ler e escrever pequenos textos instrucionais - receita.
Experiências de aprendizagem:
- Apresentação de um texto, receita de um bolo, só com as quantidades e ingredientes;
- Execução da receita;
- Confrontar os alunos questionando-os se a receita apresentada está bem redigida, se pode ser considerado um texto, se tem frases, se as indicações são explícitas, etc.;
- Registo, no quadro, do que os alunos vão dizendo;
- A partir da receita apresentada, cada grupo vai elaborar um texto instrucional cujas indicações para a realização do bolo sejam mais precisas. Nesta fase vai-se interrompendo os grupos que vão expondo para a turma o que já escreveram;
- Leitura dos textos produzidos para a turma;
- Apresentação aos alunos de um texto instrucional modelo, (receita);
- Análise do texto modelo para identificação e registo de aspectos definidores desse género textual: ordenação dos passos a seguir, utilização de pontos para acompanhar o trabalho, uso de verbos no imperativo ou infinitivo, uso organizadores explícitos (em primeiro lugar, antes de depois de, por fim…), uso de advérbios, uso de frases simples e curtas, etc.;
- Comparação do texto modelo com o texto produzido;

Bolo de chocolate

6 ovos
1 chávena e meia de açúcar
3 chávenas de farinha
1 colher e meia, de chá, de fermento
1 chávena e meia de chocolate em pó
1 chávena e meia de óleo
1 chávena e meia de água a ferver
Untar um tabuleiro
Forno a 200 graus, durante 45 minutos.

Cobertura:
Derreter uma tablete de chocolate com um pouco de leite.


- Revisão do texto inicialmente produzido e reescrita aplicando os conhecimentos explícitos que adquiriram a partir do texto modelo.
Texto produzido pelos alunos
Bolo de Chocolate

Ingredientes necessários:
6 ovos,
1 chávena e meia de açúcar,
3 chávenas de farinha,
1 colher e meia, de chá, de fermento,
1 chávena e meia de chocolate em pó,
1 chávena e meia de óleo,
1 chávena e meia de água a ferver,
Manteiga,
1 pasta de chocolate própria para bolos
Leite

Material necessário:
Um recipiente
Uma colher própria para bolos
Uma chávena de pequeno-almoço

Receita:
- Deita 6 ovos num recipiente e mexe muito bem.
- De seguida deita 3 chávenas de farinha.
- Depois uma colher e meia de chá de fermento.
- A seguir, 1 chávena e meia de chocolate em pó.
- Depois deita uma chávena e meia de óleo.
- Deita uma chávena e meia de água a ferver.
- Para a massa não colar deves untar um tabuleiro.
- O bolo vai ao forno a 200º graus, durante 45 minutos.
- Por fim, derreta uma tablete de chocolate com um pouco de leite e barra o bolo depois de cozido.

Elementos do grupo: Joana, Catarina, Mariana, Augusto.
Data: Ferreiros, 23 de Abril de 2010

18 de março de 2010

Num país diferente

Competência específica: Leitura e escrita.
Descritores de desempenho: Ler pequenas poesias; Escrever poesias propostas pelo professor.

Experiência de aprendizagem I

Leitura da poesia "Num país que visitei", visualização da sua forma gráfica, a rima.
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Num país que visitei

Num país que visitei
vi lá coisas de espantar:
cães a cantar de galo
galos que sabiam falar
galinhas a tocar viola
gatos que vestiam calções;
e as vacas davam chocolate
com amêndoas e pinhões.

As casas eram diferentes
com telhados especiais:
eram torrões de açúcar
do tamanho de jornais.

Nas ruas havia cobras
que as pessoas adoravam
os leões eram medrosos
e as minhocas dançavam.

Nas árvores crescia a massa
e também o macarrão
os carros não tinham rodas
e nunca poisavam no chão.

Nesse país que visitei
as pessoas eram engraçadas
usavam sapatos nas mãos
e nunca estavam cansadas.
António Mota

Experiência de aprendizagem II
Criação de uma nova poesia: "Num país diferente", a partir do poema "Num país que visitei" de António Mota.
Mobilização dos conhecimentos para encontrar palavras que rimem com as palavras finais de cada verso do poema original.

Experiência de aprendizagem III
Organização e escrita das palavras encontradas de acordo com a rima.

Experiência de aprendizagem IV
Textualização.
Partindo da primeira palavra de cada verso, do poema original, cada grupo construirá novos versos usando as palavras que seleccionaram.

Experiência de aprendizagem V
Revisão
Durante o processo de construção, cada grupo expõe para a turma, o trabalhou já realizado. No final do processo, apresentação e reflexão sobre o trabalho realizado.

Num país diferente

Num país diferente
vi coisas de encantar:
cães a comer chocolate
galos a gritar
galinhas a chupar ossos
gatos a lutar com ratos
e leões a cantar
com as cobras a dançar.

as casas eram quentes
com telhados reais
eram diferentes
das habituais.

nas cidades havia rosas
que as cobras espantavam
os pequenos conduziam
e os grandes gatinhavam.

nas cidade havia palhaças
e grande carraças
os meninos gostavam de modas
e de grandes cordas.

nesse país diferente
as pessoas caladas faziam palhaçadas
usavam luvas nos pés e sapatos na cabeça
e andavam sempre às cabeçadas.
Grupo de trabalho: turma 7

26 de fevereiro de 2010

Os animais

Competência específica - Escrita.
Descritores de desempenho - Planificar textos: mobilizar conhecimentos prévios, pesquisar mais informação, organizar a informação; Redigir textos de acordo com a planificação elaborada; Rever os textos identificando erros, acrescentando, apagando, substituindo a informação.
Experiências de aprendizagem - Desenvolver um Ciclo do Escrita (várias sessões):
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Experiência de aprendizagem I
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Mobilização de conhecimentos prévios
Mobilização dos conhecimentos que os alunosn possuem sobre os animais e registo numa folha (chuva de ideias). Pintura por cores das palavras que se poderiam agrupar por assunto.

Experiência de aprendizagem II
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Recolha e selecção de informação
Pesquisar na Internet informação sobre as classes dos mamíferos, aves e peixes.A partir de textos sobre as classes dos animais, (mamíferos, aves e peixes) cada grupo selecciona nova informação sublinhando as partes que considera mais importantes no texto.
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Classe dos mamíferos

Há animais de muitas espécies que se podem classificar segundo a classe a que pertencem. A classe dos mamíferos inclui cerca de 4500 espécies em que a forma do corpo e de vida são altamente diversificadas.
Duas características distinguem os mamíferos dos outros vertebrados:
1. A pele dos mamíferos apresenta pêlos. Muitos mamíferos apresentam uma relativamente densa camada de pêlos, que é reduzida a pequenas regiões nos humanos. Nas baleias, o animal adulto não apresenta nenhum revestimento piloso. A camada de pêlos, quando existe, permite um isolamento que evita a perda de calor.
2. Os mamíferos alimentam-se nos primeiros tempos de vida com o leite que é produzido pelas glândulas mamárias. O leite contém grandes quantidades de nutrientes como proteínas, cálcio e gordura. A quantidade de gordura varia entre os 1,5% nas éguas até cerca de 40% nas focas.
A temperatura interna, nos mamíferos, é constante, e a maior parte das espécies da classe são vivíparos, ou seja, nascem da barriga da mãe.
A alimentação dos mamíferos é variada. Alguns alimentam-se essencialmente de carne, são carnívoros, como o lobo. Outros, como o cavalo alimentam-se de grão, ervas e plantas, são herbívoros. Os insectívoros como a toupeira alimentam-se de insectos. Os omnívoros como o porco, comem um pouco de tudo.
Os mamíferos podem ser distribuídos em três grupos:
a) Monotrématos, como o ornitorrinco, que põem ovos que, como os das aves, são incubados fora do corpo materno. São ovíparos. Contudo, os recém-nascidos são alimentados com leite produzido pela mãe. Como não têm a capacidade de mamar, o leite escorre de numerosos poros situados na pele da barriga da mãe, dando-lhes a possibilidade de o lamber.
b) Marsupiais. O nascimento ocorre numa fase muito pouco avançada de desenvolvimento. Este é continuado fora do útero materno numa bolsa especial - bolsa marsupial -, onde se encontram as glândulas mamárias. São exemplos de marsupiais os cangurus e os coalas.
c) Placentários. Alimentam-se, durante o desenvolvimento interno na barriga da mãe, através da placenta, estrutura através da qual se fazem trocas de nutrientes e substâncias de excreção entre a mãe e o feto.
mamífero. In Diciopédia 2010 (Adaptado)
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Classe das aves

A classe das aves é constituída por cerca de 9000 espécies, número que só é ultrapassado entre os vertebrados pela classe dos peixes. Estão distribuídas por todo o mundo, podendo ser encontradas nas florestas e desertos, montanhas e pradarias e sobre todos os oceanos.
O que distingue as aves de todos os outros animais são as penas, uma característica que está directamente relacionada com duas das mais importantes características da biologia das aves: o voo e a endotermia.
A endotermia é uma característica que ajuda a conservar o calor e, assim, a manter a temperatura do corpo mais alta do que a do ambiente. A temperatura média de uma ave é de 41 ºC, vários graus mais alta que a temperatura dos mamíferos.
Todas as aves têm uma estrutura muito parecida. Além das penas, as aves têm os membros anteriores, as asas, adaptados ao voo (contudo, também podem não ser utilizados para voar).
Os membros inferiores, as patas, estão adaptados à marcha, natação ou para se empoleirar. Todas têm bico e todas põem ovos. Provavelmente toda esta grande semelhança está relacionada com o voo. As asas podem ser órgãos de apoio e de impulso. Os ossos são mais leves e servem como armazéns de ar. O sistema respiratório permite que as aves tenham a energia necessária para o voo e a manutenção de uma temperatura constante do corpo.
O esqueleto das aves é constituído por ossos leves e finos, com cavidades cheias de ar (ossos pneumáticos).
Esta classe já foi considerada como dividida em duas subclasses: a das aves corredoras de asas muito reduzidas e a das aves voadoras.
ave. In Diciopédia 2010 (Adaptado)
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Classe dos peixes

Os peixes são vertebrados aquáticos, de corpo geralmente esguio e coberto de escamas, que se deslocam na água sobretudo por meio de barbatanas. São de temperatura variável e possuem respiração branquial, ou seja respiram por guelras. Reproduzem-se habitualmente por ovos.
Ao longo do tempo a evolução levou ao aparecimento dos dois grandes grupos de peixes actuais: os peixes cartilagíneos e os peixes ósseos.
Os peixes cartilagíneos incluem o tubarão, a raia, etc.
Os peixes ósseos incluem espécies como o barbo, a pescada, a sardinha, etc., que, pelo menos parcialmente, apresentam esqueleto ósseo. A estrutura dos peixes ósseos está estreitamente relacionada com o seu habitat aquático. Muitos peixes ósseos possuem bexiga-natatória. A bexiga-natatória é um órgão situado na barriga dos peixes, uma espécie de bolsa de ar. Esta permite aos peixes subir quando incha e descer quando murcha, independentemente da pressão de água que possa encontrar. Por esta razão, quando os peixes morrem a bexiga-natatória ganha ar e o peixe fica à superfície da água de barriga para o ar.
peixe. In Diciopédia 2010 (Adaptado)

Experiência de aprendizagem III
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Planificação
Preenchimento de um mapa de ideias para organizar a informação

Experiência de aprendizagem IV
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Textualização
Partindo da grelha da organização da informação os alunos produzem um texto, tendo o cuidado de o rever e reformular.
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Experiência de aprendizagem V
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Revisão
Cada grupo lê o texto para a turma e aceita as sugestões de correcção e reformulação. Cada elemento do grupo passa o texto a limpo depois das correcções/reformulações feitas.

4 de fevereiro de 2010

O Sapo Apaixonado

Competência específica: Leitura.
Descritores de desempenho: Ler com progressiva autonomia palavras, frases e pequenos textos para: localizar a informação pretendida; responder a questões sobre o texto; compreender melhor; propor títulos para textos.
Experiências de aprendizagem: Leitura do texto pela professora, com estratégias específicas de "Antes" e "Durante da leitura"; Em pequenos grupos, resolver exercícios relativos a processos básicos de compreensão; Apresentação do trabalho de grupo à turma, com análise/reflexão das resoluções, no final de cada exercício e após o tempo previamente determinado pela professora.

O Sapo Apaixonado

O sapo estava sentado à beira do rio. Sentia-se esquisito.
Não sabia se estava contente ou se estava triste
- Talvez estejas constipado – disse o Porquinho. – É melhor ires para casa e meteres-te na cama.
O Sapo continuou o seu caminho. Estava preocupado
Depois passou por casa da Lebre.
- Lebre – disse ele – não me sinto muito bem.
- Entra e senta-te um bocadinho – disse a Lebre, muito simpática.
- Ora então, que é que tens?
- Umas vezes fico com calor e outras vezes fico com frio. E aqui dentro de mim tenho uma coisa que faz tum-tum.
A Lebre pensou muito, como um verdadeiro médico. Depois disse:
- Já sei. É o teu coração. O meu também faz tum-tum.
- Mas o meu às vezes faz tum-tum mais depressa do que de costume - disse o sapo. – Faz um-dois, um-dois, um-dois.
A Lebre foi buscar à estante um grande livro e pôs-se a virar as folhas.
- Ah! - disse ela. - Ora ouve. Coração a bater acelerado, ataque de calor e de frio…quer dizer que estás apaixonado!
- Apaixonado? - disse o Sapo, surpreendido
- Ena pá! Estou apaixonado!
E ficou tão contente que deu um salto enorme pela porta fora.
O Porquinho assustou-se muito quando o Sapo de repente caiu do céu.
- Parece que estás melhor - disse o Porquinho.
- E estou! Sinto-me óptimo – disse o Sapo. – Estou apaixonado!
- Bem, isso é uma boa notícia. Por quem é que estás apaixonado? – perguntou o Porquinho.
O Sapo não tinha tido tempo para pensar nisso.


Max Vethuijs
Identificar ideias principais

Inferir
Compreender anáforas
Responder afectivamente/apreciar
Agrupar palavras

Resumir



21 de janeiro de 2010

Era uma vez...

Competências específicas: Expressão oral; Ecrita.
Descritores de desempenho: Produzir discursos com diferentes finalidades e de acordo com intenções específicas: contar histórias. Escrever para aprender: redigir textos.
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Experiência de Aprendizagem I

Em grupo e perante uma sequência organizada de imagens, os alunos estruturam oralmente a história (exemplo de como os elementos do grupo vão organizando as ideias).

Era Uma Vez prep.m. ..


Experiência de aprendizagem II

Após uma discussão oral em grupo, e após merecer o acordo dos restantes elementos do grupo (juízes), o secretário escreve a história que cada elemento vai compondo. No final, cada grupo apresenta o trabalho à turma (explica como se organizaram e lê a história).

Grupo I

Era uma vez g1.mp3


Grupo II

Era uma vez g2.mp3

Grupo III

Era uma vez g3.mp3


Grupo IV

Era uma vez g4.mp3

Nota: Não há ainda qualquer correcção por parte do professor.